A gente sempre tem amigas que contam histórias suspeitas. Pois eu conheço uma que contou sobre sua primeira vez em um motel. Ela não contou nos mínimos detalhes, – óbvio, até porque isso era algo que eu nem gostaria de saber -, mas contou o suficiente para eu achar a história hilária.
Começa assim: ela e o namorado foram a um motel bastante chique. Top de linha. Tudo era inédito e a reação de ambos foi mais parecida com a de duas crianças no parque de diversões do que prestes a fazer “aquilo”. Se bem que “aquilo” também é uma diversão.
O ambiente era observado com muita atenção e curiosidade. Tudo era engraçado: o jogo de luzes do teto, a cama personalizada, o balcão espelhado com diversos quitutes (whisky, refrigerantes, salgadinhos, entre outros), além do cardápio de jantar com os pratos personalizados. Até então, tudo normal: TV LCD, banheiro com hidromassagem, secador de cabelo, sabonetes, e tal.
Aí vem o outro lado da suíte: o lado B. Neste lado encontrava-se uma cesta cheia de humm…. “coisinhas”. De todos os tamanhos, sabores e aparência. Mas o que mais chamava a atenção estava ali ao horizonte. Personalizada e em cores vibrantes, a cadeira possuía um quadro ilustrado ao lado bastante sugestivo, sobre as posições que se pode praticar. Como um manual de instruções.
O mais engraçado da história, entretanto, foi ouvir sobre a caixa branca pregada na parede. Uma espécie de armário na forma de um cubo. “A porta não abre. O que será que tem aqui dentro?”, diz o rapaz. “Deixa prá lá, então. Vamos pedir alguma coisa prá comer”, responde a garota. O tempo passa e nada do jantar chegar. Então, o garoto liga para a recepcionista: “Ei, o jantar não chegou ainda” – “Tem certeza, senhor? Vou verificar”.
Passa alguns minutos e nada… De repente, estronda um barulho da caixa branca e, uma mão começa a balançar como se estivesse avisando que ali estava o jantar. Em seguida, a mão, aparentemente furiosa, desaparece e os amantes inocentes começam a rir de si mesmos e do episódio.
Não sei ao certo sobre o que aconteceu no restante daquele dia. Posso imaginar. Mas como já havia dito, isso tudo foi uma amiga que me contou.
Cibele Córdova – que tem muitas amigas
Deixe um comentário